segunda-feira, abril 24, 2006
quinta-feira, abril 20, 2006
domingo, abril 16, 2006
Vanitas
Nota de intenções do realizador e produtor:
«Vanitas é um filme que vai buscar imagens e poética a um género de pintura alegórica que floresce na Europa do século XVI, representando a luta das Vaidades deste Mundo contra o Tempo e o Triunfo da Morte.
A lista das Vanitas é infinita e inclui nomes como Holbein, van Eyck, Antonello de Messina, Carpaccio, Lorenzo Lotto, Caravaggio, Georges LatourValdez Leal... e até Cézanne, Braque e Picasso.
Num bairro secreto esquecido no tempo, o tema calvinista, de origem holandesa é agora adaptado a uma cidade do Porto nos nossos dias dominada por um imenso cemitério, o Prado do Repouso, debruçado sobre o rio, cortado por comboios e velhos túneis abandonados, com os carris cobertos de ervas e o Colégio dos Órfãos a dominar o rio lá em baixo e a ponte Dona Maria de ferro, onde vertiginosamente brincava a miudagem
Aí, nesta paisagem sublime e degradada, as frágeis Vaidades Humanas, que são as de sempre: a beleza absoluta, o prazer, a moda, a riqueza, a glória, tentam resistir ao naufrágio do tempo, à doença, à morte, à traição, ao esquecimento.
Com a ajuda da Regina Guimarães, voltámos a um mundo romanesco talhado à medida das heroínas excessivas do RIO DO OURO. Cruzámos o imaginário da ilusão e da moda - do dinheiro e dos amores fáceis -, com personagens de melodrama :coveiros, caixões, caveiras, top models, amores impossíveis, surdos-mudos, costureira, bêbados e traficantes.»
Paulo Rocha
«Vanitas é um filme que vai buscar imagens e poética a um género de pintura alegórica que floresce na Europa do século XVI, representando a luta das Vaidades deste Mundo contra o Tempo e o Triunfo da Morte.
A lista das Vanitas é infinita e inclui nomes como Holbein, van Eyck, Antonello de Messina, Carpaccio, Lorenzo Lotto, Caravaggio, Georges LatourValdez Leal... e até Cézanne, Braque e Picasso.
Num bairro secreto esquecido no tempo, o tema calvinista, de origem holandesa é agora adaptado a uma cidade do Porto nos nossos dias dominada por um imenso cemitério, o Prado do Repouso, debruçado sobre o rio, cortado por comboios e velhos túneis abandonados, com os carris cobertos de ervas e o Colégio dos Órfãos a dominar o rio lá em baixo e a ponte Dona Maria de ferro, onde vertiginosamente brincava a miudagem
Aí, nesta paisagem sublime e degradada, as frágeis Vaidades Humanas, que são as de sempre: a beleza absoluta, o prazer, a moda, a riqueza, a glória, tentam resistir ao naufrágio do tempo, à doença, à morte, à traição, ao esquecimento.
Com a ajuda da Regina Guimarães, voltámos a um mundo romanesco talhado à medida das heroínas excessivas do RIO DO OURO. Cruzámos o imaginário da ilusão e da moda - do dinheiro e dos amores fáceis -, com personagens de melodrama :coveiros, caixões, caveiras, top models, amores impossíveis, surdos-mudos, costureira, bêbados e traficantes.»
Paulo Rocha
sábado, abril 15, 2006
sexta-feira, abril 14, 2006
não queiras saber de mim
mais uma para descobrir na "espuma".
"Não queiras saber de mim, esta noite não estou cá;
Quanto a tristeza bate, pior do que eu não há...
Fico fora de combate, como se chegasse ao fim;
Fico abaixo do tapete, afundado num serrim.
Não queiras saber de mim, porque eu estou que não me entendo,
Dança tu que eu fico assim.
Hoje eu não me recomendo.
Mas tu pões esse vestido, e voas até ao topo,
E fumas do meu cigarro, e bebes do meu copo.
Mas nem isso faz sentido, só agrava o meu estado,
Quanto mais brilha a tua luz, mais eu fico apagado…
Dança tu que eu fico assim, porque eu estou que não entendo,
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo
Amanhã eu sei, já passa, mas agora estou assim,
Hoje perdi toda a graça, não queiras saber de mim..."
Carlos Tê/Rui Veloso
"Não queiras saber de mim, esta noite não estou cá;
Quanto a tristeza bate, pior do que eu não há...
Fico fora de combate, como se chegasse ao fim;
Fico abaixo do tapete, afundado num serrim.
Não queiras saber de mim, porque eu estou que não me entendo,
Dança tu que eu fico assim.
Hoje eu não me recomendo.
Mas tu pões esse vestido, e voas até ao topo,
E fumas do meu cigarro, e bebes do meu copo.
Mas nem isso faz sentido, só agrava o meu estado,
Quanto mais brilha a tua luz, mais eu fico apagado…
Dança tu que eu fico assim, porque eu estou que não entendo,
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo
Amanhã eu sei, já passa, mas agora estou assim,
Hoje perdi toda a graça, não queiras saber de mim..."
Carlos Tê/Rui Veloso
terça-feira, abril 11, 2006
segunda-feira, abril 03, 2006
sábado, abril 01, 2006
April fool's
Uma das mentiras mais célebres da História é, com certeza, a protagonizada por Orson Welles, que, durante a década de 30, amedrontou a América com um programa de rádio em que noticiava a invasão da Terra por alienígenas.
As pessoas foram levadas ao desespero até que se descobrisse que aquilo era uma brincadeira, um exercício de ficção.
As pessoas foram levadas ao desespero até que se descobrisse que aquilo era uma brincadeira, um exercício de ficção.