Vamos concretizar um sonho! Vota Luís Pingu Monteiro!


quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Conto pessoas...

... na redacção. "por alto"...

11h28 - 10 (bom dia! "cri cri... cri cri...")
11h48 - 6 (zzzzzzz)
12h20 - 14
13h02 - 19 (levantei-me. a perspectiva é diferente)
13h29 - 9 (ainda agora chegaram e já foram almoçar?)
14h59 - 29 (ah. voltaram)
16h02 - 36
17h32 - 48 (é a loucura)

domingo, fevereiro 25, 2007

"Pena que eu tenho da transformação do Diário de Notícias em Correio da Manhã."

Marcelo Rebelo de Sousa, RTP

"Pensar os jornais" (1ª parte)

Faltava a 1ª parte. A 2ª está no post anterior.

"À nossa frente, diante dos nossos olhos, vários objectos que tomamos por indissociáveis do "nosso mundo" desaparecem, uns lenta, outros rapidamente, de um dia para o outro. Já vi desaparecerem as máquinas de escrever, os copiógrafos, a tipografia a chumbo, os selos do correio, o rolo de fotografias, o gravador de fita, as disquetes, o telex, o fax, o vídeo, etc, etc.

Olhando à nossa volta, outros objectos estão também a ir-se embora: que necessidade tenho eu de vir a esta estante de CD de música que gravei no iPod, podendo agora transportar toda a minha discoteca de aparelho para aparelho sem precisar de mais nada? Ao lado, os vídeos em VHS juntam-se aos discos em vinil e suponho que, a prazo, os DVD irão fazer-lhes companhia. Os selos, a mesma coisa, hoje já quase que não se usam no correio, para serem emitidos apenas para os coleccionadores. O dinheiro pouco a pouco é substituído pelos cartões e todos os cartões convergem para um só. A rápida mudança do tempo vivido dos objectos torna obsoleto qualquer filme de ficção científica que tenha mostradores analógicos em vez de digitais, porque nós sabemos que o futuro não substituiu apenas as alavancas por botões, mas acabou com os mostradores redondos em que um ponteiro podia indicar um drama quando se aproximava do vermelho. Hoje, só para os filmes de submarinos da Segunda Guerra Mundial.

E será assim para estes objectos que tenho à minha frente, feitos de muitos hectares de floresta, esta pilha de jornais? Estão também a ir-se embora, pouco a pouco, sem nós vermos, nem nós querermos? Talvez em geral, sim, em particular para os jornais feitos ao modelo antigo, entre o jornal generalista e aquilo que se chama hoje "imprensa de referência". Vejamos o caso português, em que há várias coisas evidentes que os jornais "de referência" não quiseram ver nem entender. Uma delas é que hoje um leitor em papel pode ler a "imprensa popular", opção que não tinha no passado.

Quando só havia jornais vergados ao peso de si próprios como instituições, protegidos por um mundo em que a institucionalização era garantida entre outras coisas pela censura - que eliminava o "popular" (sentimentos fortes, crime, inveja social, críticas aos poderosos, voyeurismo, violência em geral, medos, etc.) -, a "imprensa popular" não existia.
Acabada a censura e envelhecidos os modelos dos jornais "de referência" numa sociedade em mutação, em que a ascensão das massas aos consumos "culturais" se dava pela primeira vez, era natural que uma parte dos públicos forçados até então pela ausência de alternativa escolhessem. Já não tinham apenas o Diário de Notícias, ou o Diário de Lisboa, ou o Século, ou o Diário Popular, ou o Comércio do Porto, ou O Primeiro de Janeiro, mesmo com as suas nuances, mas podiam começar a comprar o Correio da Manhã e, mais tarde, a imprensa tablóide, que é uma outra variante de "imprensa popular". No Porto, sempre tiveram essa escolha porque tinham o Jornal de Notícias, de quem se dizia que, se se espremesse o jornal, escorria sangue, e talvez por isso é que a imprensa "de referência" de Lisboa nunca tivesse tido sucesso no Porto. (Deixo por agora de parte a concorrência com a televisão e rádio quanto à novidade noticiosa e à espectacularização).

Afastada da sensibilidade "popular", logo do público de massas, era inevitável uma perda significativa de leitores, agravada pelo aparecimento dos gratuitos. Mas a imprensa "de referência", durante muito tempo, que era também imprensa do Estado porque pública ou semipública, continuou num caminho autista até que a privatização começou a abanar os bolsos dos "donos" da imprensa com os elevados custos de jornais que perdiam leitores e, ao perderem leitores, perdiam publicidade. Quer o Diário de Notícias, quer o Público, de modo diferente, começaram a sentir há muito esta perda e ensaiaram diferentes respostas para a contrariar, cujo sucesso depende da correcção da análise dos problemas.

Uma observação sobre um reparo feito no Indústrias Culturais sobre "a colocação temporal do autismo dos media impressos. Primeiro, a imprensa de Estado (...) só existiu entre 1975 (...) e finais da década de 1980 (...). O Diário de Notícias foi desnacionalizado em Maio de 1991, ou seja, há 16 anos é propriedade privada. Entretanto, tinha surgido o Público (1990)." Tive em conta esta circunstância, mas penso que o Diário de Notícias só foi verdadeiramente des-nacionalizado quando foi comprado por Joaquim Oliveira e deixou a PT.

O Diário de Notícias tentou tornar-se num jornal forte na economia, investindo num suplemento diário, o Público tenta conquistar os novos leitores que estão a fugir para a rede. Quer um, quer outro valorizaram o desporto e outros temas "populares" mesmo antes das reformulações realizadas, num caso e noutro muito distintas nos seus alvos. O Diário de Notícias parece ter falhado, o Público ainda é cedo para ver.

No Bloguitica Paulo Gorjão insiste em três factores decisivos na decisão de compra de um jornal "de referência": "informação de qualidade; análise de qualidade; e, opinião de qualidade. Uma trilogia de 3Q." Tem razão em identificar estes factores em que uma cultura de exigência ainda está muito longe de chegar ás redacções. Só por si, se se fosse por aqui, obter-se-iam resultados, mas não se estancaria a crise da imprensa escrita ao modo tradicional. Penso que é preciso ir mais longe na análise da crise e pensar as questões de forma (as tecnologias, o grafismo, os meios) como questões de conteúdo e ir ainda mais longe entendendo que o "consumo" de informação está a mudar não só em exigência, mas num modo diferente de ler, procurar, analisar, aprender e divertir-se. Estas mudanças fazem migrar muita coisa que antes se fazia nos jornais para outros media e implicam um novo conceito de jornal, não apenas o antigo jornal melhorado. É sobre isso que escreverei para a semana.

Perdendo os públicos antigos, que se deslocaram para a "imprensa popular", colocava-se saber por que razão não se conquistavam os novos públicos. Havia sempre duas estratégias possíveis: ou tentar tornar "popular" (e "popular" e tablóide" não são a mesma coisa, porque há imprensa "popular" de qualidade, como é o caso do Correio da Manhã) o produto, como agora se diz, ou tentar roubar novos públicos a outros media que começam a crescer, em particular na juventude, ligados a outra combinação de media. Basta ver a combinação de media que os jovens consomem - jornais desportivos, revistas de moda em papel e blogues e sítios, incluindo os jornais, gratuitos em rede - para se perceber que não era tão simples como isso lá chegar, com um produto em papel. É que as novas elites numa sociedade de massas, em particular as elites com elevada educação formal, são também elas próprias um resultado da sociedade de massas, espectacularizadas, com gostos "culturais" muito mais "populares", habituadas a uma informação mais curta, fragmentada e utilitária. Na verdade, a sociedade de consumo de massas encolheu as elites, como nós as conhecíamos do passado, e gerou elites que o são socialmente, mas que, entre outra coisas, lêem menos e lêem diferente. O retrato das elites do presente dificilmente seria considerado como sendo de elite no passado. A tradição já não é o que era.

Reproduzo aqui uma nota que publiquei no Abrupto sobre a campanha publicitária do Público :

...parece voltada em parte para esse público da "cultura de blogue", apelando às suas referênciasculturais, para o trazer para a imprensa escrita em papel, o que é uma contradição nos seus termos. A contradição tem a ver com o facto dessa "cultura" ser estruturante e dos seus hábitos não serem "em papel". Não só os hábitos não são "em papel", mas sim no ecrã, como a forma de ler em volume e em profundidade (do hipertexto) é diferente da forma de ler em superfície e sequência (dos textos em papel, dos livros). Os hábitos são também mais de "ver" ( e de "ouvir") do que de "ler", o que explica o sucesso do YouTube como percursor de uma Rede em que se vai "ver" mais do que "ler".


Por isso, a campanha de publicidade resultará mais naqueles que chegaram a uma "cultura da Rede" mais do que a uma "cultura de blogue", ou seja, que não foram feitos "dentro" da "cultura de blogue", mas que ajudaram a fazê-la. Gente mais velha, com os pés em ambas as literacias, as do livro e jornal clássicos e as da Rede. Se foram estas as pessoas que deixaram de ler jornais pela décalage de interesses mais do que pelo facto de serem em papel, a campanha (e presumo que o jornal) terá sucesso, porque fará um produto mais próximo da sua agenda de interesses.

Os que já foram moldados pelos hábitos da Rede, os que se habituaram (como muitos adolescentes a chegarem ou nos primeiros anos na universidade) a olhar para o mundo no modo pick and choose típico dos blogues, nunca mais lerão em papel como se lia antes e não há campanha publicitária que os agarre. Vamos ver.

Podemos não gostar deste mundo, mas é o que existe lá fora. Neste processo, para onde foram os leitores dos jornais? Fugiram porque os jornais não lhes interessavam, ou porque já não precisam deles e não estão dispostos a pagar caro por aquilo que tem para eles apenas um utilidade marginal. Quem sobra é uma elite de uma elite, que continua a precisar e está disposta a pagar jornais de "referência", com a condição de que estes lhes forneçam informação de muito maior qualidade, o que, por regra, não acontece hoje. Só há uma maneira de os jornais competirem com os novos consumos mediáticos gerados pela televisão e pela rede, é serem muito diferentes do que eram no passado e serem únicos, ou seja, o que está ali não está em lado nenhum. E, mais fundamental ainda: não poder estar em nenhum outro lado.

(Continua) [no post abaixo]

(No Público de 17/2/2007)"

José Pacheco Pereira

sábado, fevereiro 24, 2007

"Pensar os jornais"

Hoje no Público:

"O jornal do próximo futuro poderá ter apenas uma folha dupla aberta, de plástico e pesará cerca de 100 gramas."


"1. O exercício que se fará a seguir é o de pensar num jornal ideal a partir do que é um jornal de hoje e das possibilidades tecnológicas que o podem moldar num período de cerca de uma década Esse jornal do próximo futuro será reconhecível como um jornal, da mesma maneira que a Gazeta de Lisboa pode ser reconhecida ainda nos dias de hoje como um jornal. Não estou a falar de qualquer coisa exótica, nem sequer revolucionária, mas de um jornal, mantendo o núcleo de identidade de um órgão diário (ou semanário) assente no acto de ler, pelo qual se obtém informações, notícias, análises, comentários, críticas sobre a realidade do mundo à nossa volta. Dentro desta definição, muita coisa pode mudar, a ênfase pode ser colocada no político, no cultural, no social, o texto pode ser factual ou de creative non-fiction, privilegiar histórias ou estórias, ter mais ou menos opinião, dirigir-se a públicos eruditos ou populares, ter causas ou não ter, etc., etc., mas todas estas modalidades cabem numa concepção comum de jornalismo.

2. Não custa muito pensar no jornal ideal, nem são necessários exercícios de futurologia ou de ficção científica. O jornal ideal que refiro será possível em meia dúzia de anos, incorporando tecnologias já existentes, mas ainda experimentais e caras. Será apenas uma questão de tempo, e pouco tempo, até este jornal existir e não será em papel, mas em “papel” electrónico. O jornal do próximo futuro poderá ter apenas uma folha dupla aberta, de plástico, do tipo dos que hoje a Plastic Logic produz, pesará cerca de 100 gramas e o texto que terá será um texto electrónico, transmitido em wireless e mudando durante o dia. O jornal poderá ter uma estrutura diária e partes que não são diárias, mas o fluxo noticioso será isso mesmo, um fluxo contínuo.

3. Um jornal deste tipo não é apenas um ecrã portátil, mas uma folha de papel electrónico com a qual se poderá fazer o mesmo que se faz hoje com o papel, menos deitá-lo fora no fim, ou usá-lo para embrulhar peixe, porque fica caro. Há apenas uma razão, para além do custo actual, para o papel electrónico não ter ainda substituído o papel: ainda há limitações técnicas na sua funcionalidade para se adaptar em pleno ao principal factor limitador das tecnologias, o corpo humano e os seus hábitos. Há certas coisas que não fazemos, ou que não é confortável fazer com os ecrãs actuais de computador e, enquanto não existir papel electrónico capaz e
barato, a mutação do papel para o ecrã plástico não se fará. Quando houver, a mutação será muito rápida e o papel de impressão ficará um nicho de mercado de luxo como os
relógios analógicos.

4. O jornal estará obviamente numa forma de ecrã, mas não estará preso ao computador, não será laptop, nem desktop, embora consigo vá um computador especializado e uma ligação permanente à rede. Será mais um dos múltiplos objectos que passarão a ser inteligentes porque tem um processador, software e a comunicar em rede: casas, frigoríficos, lâmpadas,
roupas, automóveis, etc. Transportar-se-á como um jornal, ler-se-á como um jornal, terá a mesma resolução, ou ainda mais do que um jornal. O suporte tem de permitir o espaço que necessita um jornal, precisa de páginas e de paginação, e também aqui há considerações ergonómicas que dependem do nosso corpo, do nosso olhar. A razão pela qual o jornal ideal depende mais do papel electrónico do que de um grande ecrã, mesmo que ultrafino, é que tem de ter espaço para se espraiar e ler e portabilidade. Não cabe num telemóvel, e não cabe num
ecrã de computador que não necessita na maioria das suas funções de tanto espaço como a página dupla aberta de um jornal. O seu grafismo mudará, a partir do modelo clássico do
jornal, mas incorporará o grafismo dos sítios em rede, como aliás já acontece com o grafismo da rede a influenciar o grafismo dos livros, jornais e revistas e publicidade. Posso partir do princípio de que esse jornal terá o mesmo tamanho do PÚBLICO e do Diário de Notícias, cujas qualidades
ergonómicas permitem que se possa ler nos mesmos sítios onde hoje se lê um jornal, no carro, na cama, numa cadeira, num autocarro. E que se possa levar debaixo do braço ou numa pasta.

5. Até aqui, o papel electrónico foi mais papel de plástico do que electrónico, mas a verdadeira revolução dos jornais virá do electrónico, ou seja, do conteúdo em linha e do hipertexto. Começa logo no facto de todas as vantagens do ecrã e da ligação em linha estarem presentes, tornando o papel vivo: os que lêem mal podem alterar o tipo de letra, os cegos podem ouvir o jornal, e nesse jornal não se lerá apenas, pode-se ouvir sons e ver filmes, pode-se procurar palavras-chave, ler artigos para que remete uma bibliografia, seguir ligações em linha na rede. O hipertexto acelera a integração de todos os fluxos digitais, numa só estrutura de “leitura”. O papel vivo pode ser lido por contacto na página, como no iPhone, ou nos ecrãs sensíveis e por isso, desde a simples função de folhear as páginas, até ao acesso aos arquivos, à sequência de notícias, a canais em directo de televisão, tudo se poderá fazer a partir de uma estrutura que será essencialmente voltada para informar, analisar, debater, como é suposto serem os jornais. Todos os actos simples que se fazem com um jornal, preencher as palavras cruzadas, responder a um anúncio, escrever uma carta à redacção, marcar um artigo e recortá-lo, deitar fora um suplemento
que não se deseja, estão presentes.

6. Este jornal ideal acabará com a distinção entre o jornal em papel e o jornal em linha, mas essa
mudança não se fará apenas pela hegemonia do jornal em linha, mas pela valorização de um contínuo que incorpora o mecanismo fundamental que os distingue: o hipertexto. O que está a gerar a crise do jornal de papel é a sua impossibilidade de incorporar hipertexto, ou seja, de comunicar com todos os outros fluxos de informação que um jornal em linha pode utilizar: som, vídeo, arquivo, leitura em volume típica do hipertexto propriamente dito, tempo real.

7. O primeiro objectivo de um jornal é informar, e um jornal em papel é um meio mais pobre para informar do que um jornal em linha. Esta é que é a chave da crise da imprensa escrita, a impossibilidade de incorporar o hipertexto. Eu próprio, ao escrever este artigo, já várias vezes tive de abandonar formas mais simples e explicativas de dizer o que quero dizer. Quando o colocar em linha, vou poder fazê-lo: incorporar imagens da Gazeta de Lisboa, do Diário de Notícias de 1945 e do papel electrónico da Plastic Logic, com ligações para os vídeos em que se percebe como se pode manipular o novo papel.

8. Será por aqui que os jornais irão e, se quiserem sobreviver, deverão pensar-se desde já no modelo do futuro mais próximo, para onde já estão, sem se aperceberem, a migrar. É por aqui que eu parto para analisar o presente, porque, utilizando-se este método de aproximação, verifica-se que muita coisa que se pode fazer desde já não está a ser feita. Ou seja, se eu tivesse de analisar como se devem mudar os jornais actuais, em particular os que pretendem
manter o estatuto “de referência”, eu pensava-os essencialmente a partir da pergunta: o que é que eu posso fazer desde já na combinação jornal de papel com versão em linha, para os fundir cada vez mais, aproveitando as vantagens de cada um dos meios e tentando minimizar as desvantagens que existem em cada um deles. Uma coisa eu não faria de certeza: era
pensar os jornais em papel para “competir” com os meios electrónicos, jornais em linha, sítios e blogues, pela simples razão de que essa competição está perdida a prazo. Eles têm hipertexto, o papel não tem. Ponto final, por aí não há competição.

(No artigo seguinte farei a aplicação deste modelo: como é que desde já os jornais em papel – em complemento com a versão em linha, que quase todos têm – podem evoluir para maximizar tudo o que os aproxima deste jornal do futuro. É muito mais do que se pensa, e mudará profundamente a organização, métodos de trabalho, preparação, o “tempo e o modo” dos jornalistas. Mas continuará a ser jornalismo.)"

José Pacheco Pereira

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

20 anos

"a morte saiu à rua num dia assim"

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Novo Público 3

Hoje nas bancas.

A nova capa



As novas secções
Portugal. Mundo. Local. Economia. Desporto.

As mudanças na Opinião
2.ª - André Freire, Pedro Magalhães, Rui Moreira, Carla Machado
3.ª - Vital Moreira, José Vitor Malheiros
4.ª - Rui Ramos, Teresa de Sousa, Joaquim Fidalgo
5.ª - Constança Cunha e Sá, Esther Mucznik
6.ª - José Miguel Júdice, Luís Campos e Cunha, Graça Franco, Carlos Fiolhais, Laurinda Alves
Sábado - José Pacheco Pereira, Francisco Teixeira da Mota, José Diogo Quintela, Eduardo Cintra Torres
Domingo - António Barreto, Frei Bento Domingues, Paulo Moura, João Bénard da Costa, Catarina Portas

O Y e o Mil Folhas?
Dão lugar ao ípsilon, às sextas-feiras.

O novo caderno. P2.


Onde está o Calvin?
No P2.


http://jornal.publico.clix.pt/

Mais uma capa do DN


Bom.

domingo, fevereiro 11, 2007

sábado, fevereiro 10, 2007

World Press Photo 2006


Spencer Platt/Getty Images

"Spencer Platt, fotógrafo americano da agência Getty Images, venceu o World Press Photo of the Year 2006.

A imagem escolhida pelo júri do mais prestigiado prémio de fotojornalismo do mundo mostra, em primeiro plano, um grupo de libaneses a passear-se em Beirute num descapotável vermelho no meio da devastação, no primeiro dia do cessar-fogo acordado entre Israel e o Hezbollah. Muitas pessoas que tinham abandonado a cidade regressaram logo no primeiro dia de acalmia.

“Não deixámos de olhar para esta fotografia. Ela transmite toda a complexidade as contradições da vida real no meio do caos. Esta imagem leva-nos para lá das evidências”, disse a presidente do juri Michele McNally.

Por ter vencido na principal categoria do World Press Photo, Spencer Platt vai receber 10 mil euros no decorrer de uma cerimónia no dia 22 de Abril, em Amesterdão, na Holanda.

A edição deste ano do galardão recebeu portfolios de 4440 fotógrafos profissionais de 124 países. Entre 27 de Janeiro e 8 de Fevereiro, o juri viu um total de 78.083 fotografias."

Público

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Novo Público 2

"A actual campanha publicitária do Público é interessante porque parece voltada em parte para esse público da "cultura de blogue", apelando às suas referências culturais, para o trazer para a imprensa escrita em papel, o que é uma contradição nos seus termos. A contradição tem a ver com o facto dessa "cultura" ser estruturante e dos seus hábitos não serem "em papel". Não só os hábitos não são "em papel", mas sim no ecrã, como a forma de ler em volume e em profundidade (do hipertexto) é diferente da forma de ler em superfície e sequência (dos textos em papel, dos livros). Os hábitos são também mais de "ver" ( e de "ouvir") do que de "ler", o que explica o sucesso do YouTube como percursor de uma Rede em que se vai "ver" mais do que "ler".
Por isso, a campanha de publicidade resultará mais naqueles que chegaram a uma "cultura da Rede" mais do que a uma "cultura de blogue", ou seja, que não foram feitos "dentro" da "cultura de blogue", mas que ajudaram a fazê-la. Gente mais velha, com os pés em ambas as literacias, as do livro e jornal clássicos e as da Rede. Se foram estas as pessoas que deixaram de ler jornais pela décalage de interesses mais do que pelo facto de serem em papel, a campanha (e presumo que o jornal) terá sucesso, porque fará um produto mais próximo da sua agenda de interesses.

Os que já foram moldados pelos hábitos da Rede, os que se habituaram (como muitos adolescentes a chegarem ou nos primeiros anos na universidade) a olhar para o mundo no modo pick and choose típico dos blogues, nunca mais lerão em papel como se lia antes e não há campanha publicitária que os agarre. Vamos ver."

José Pacheco Pereira
http://abrupto.blogspot.com/

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

The Oscars



Nomeados:

Melhor Filme:

Babel
, The Departed, Letters From Iwo Jima, Little Miss Sunshine e The Queen

Melhor Filme Estrangeiro:
After the Wedding (Dinamarca, 2006), Days of Glory (Argélia, 2006), The Lives of Others (Alemanha, 2006), El Laberinto del Fauno (México, 2006), Water (Canadá, 2005)

Melhor Documentário:
Deliver Us From Evil, An Inconvenient Truth, Iraq in Fragments, Jesus Camp, My Country, My Country

Melhor Curta Documental:
The Blood of Yingzhou District, Recycled Life, Rehearsing a Dream, Two Hands

Melhor Curta-Metragem:
Binta Y La Gran Idea, Éramos Pocos, Helmer&Son, The Saviour, West Bank Story

Melhor Animação:
Cars, Happy Feet e Monster House

Melhor Curta Animada:
The Danish Poet, Lifted, The Little Matchgirl, Maestro, No Time for Nuts

Melhor Actor Principal:
Leonardo Di Caprio (Blood Diamonds), Ryan Gosling (Half Nelson), Peter O'Toole (Venus), Will Smith (The Pursuit of Happiness) e Forest Whitaker (The Last King of Scotland)

Melhor Actriz Principal:
Helen Mirren (The Queen), Kate Winslet (Little Children), Judi Dench (Notes on a Scandal), Penelope Cruz (Volver) e Meryl Streep (The Devil Wears Prada)

Melhor Actor Secundário:
Alan Arkin (Little Miss Sunshine), Jackie Earle Haley (Little Children), Djimon Hounsou, Eddie Murphy, Mark Wahlberg (The Departed)

Melhor Actriz Secundária:
Adriana Barraza (Babel), Cate Blanchet (Notes on a Scandal), Abigail Breslin (Little Miss Sunshine), Jennifer Hudson (Dreamgirls), Rinko Kikuchi (Babel)

Melhor Argumento Original:
Babel
, Letters from Iwo Jima, Little Miss Sunshine, El Laberinto del Fauno, The Queen

Melhor Argumento Adaptado:
Borat, Children of Men, The Departed, Little Children, Notes on a Scandal

Melhor Realizador:
Alejandro Gonzalez Iñarritu (Babel), Martin Scorcese (The Departed), Clint Eastwood (Letters from Iwo Jima), Stephen Frears (The Queen) e Paul Greengrass (United 93)

Direcção Artística:
Dreamgirls, The Good Shepherd, El Laberinto del Fauno, Pirates of the Carribean II, The Prestige

Cinematografia:
The Black Dahlia, Children of Men, The Illusionist, El Laberinto del Fauno, The Prestige

Guarda-Roupa:
The Devil Wears Prada, Dreamgirls, Marie Antoinette, The Queen

Melhor Montagem:
Babel
, Blood Diamonds, Children of Men, The Departed e United 93

Maquilhagem:
Apocalypto, Click, El Laberinto del Fauno

Banda Sonora:
Babel
, The Good German, Notes on a Scandal, El Laberinto del Fauno, The Queen

Melhor Música:
An Inconvenient Truth, Dreamgirls (x3), Cars

Montagem Sonora:
Apocalypto, Blood Diamonds, Flag of Our Fathers, Letters From Iwo Jima, Pirates of the Caribbean II

Mistura de Som:
Apocalypto, Blood Diamonds, Flag of Our Fathers, Dreamgirls, Pirates of the Caribbean II

Efeitos Especiais:
Pirates of the Caribbean II, Poseidon, Superman Returns

http://www.oscars.com/

domingo, fevereiro 04, 2007

Novo Público



sexta-feira, fevereiro 02, 2007



comemorações d' "O 2 de Fevereiro"


roubado do Elite Criativa

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Toquinho & Chico Buarque - Samba Pra Vinicius

!

"Marques Mendes tem um novo estilo para moralizar a política: ser implacável quando se trata dos outros e assobiar para o ar quando o assunto é consigo".

na Sábado desta semana.