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quinta-feira, dezembro 28, 2006

A 1ª circular

Se há 2ª circular, tem de existir ou ter existido uma 1ª. Não?

Para esta questão que atormenta as mais curiosas mentes que passam por Lisboa, "a antiga «primeira circular» correspondia ao eixo A1 - Encarnação -Moscavide abaixo. E um dos seus troços corresponde hoje à Av. Dr. Alfredo Bensaúde. Quanto à « segunda circular» contem hoje no seu histórico três Avenidas: Av . Marechal Gomes da Costa, Av. Marechal Craveiro Lopes e Av. General Norton de Matos."

http://www.antral.pt/

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pensava que era 2ªa Circular porque metes a primeira e circulas, metes uma 2a e continuas a circular...daí já não passas! (tens o direito de não me falar mais depois desta má piada ;p). Bom Ano!

11:29 da manhã  
Blogger António Conceição said...

Dado a angústias existenciais, acordo hoje às três da manhã a perguntar-me onde fica a primeira circular. Corro à net e em três segundos obtenho a sua resposta. Obrigado, Jorge Alexandre. V.ª Ex.ª poupou-me a uma noite de insónia.

9:27 da manhã  
Anonymous Daniel said...

Na Internet estão várias teorias sobre a Primeira circular. Cada um terá as suas fontes. Quando eu vim morar em 1958 para Moscavide costumava ir aos Domingos até ao Tejo, onde foi a Expo 98. A Avenida que vinha do Cais do Sodré e Santa Apolónia passava junto ao Tejo, ao lado de Xabregas e do Poço do Bispo (como ainda agora) e seguia sempre ao lado do Tejo até à parte de baixo de Moscavide, onde inflectia em ângulo recto e ia parar a Moscavide. Mas ao nível dessa inflexão havia uma estrada que era a continuação da Avenida. Tal estrada, sempre paralela ao Tejo ,terminava abruptamente, menos de 1 Km a seguir, ao nível da Fábrica de estrume ou adubos Viúva Reis. Com 13 anos de idade interroguei-me muitas vezes que maluquice era aquela de construir uma estrada sem saída e que acabava sem qualquer objectivo visível. Alguns anos depois explicaram-me que a 1ª Circular seria exactamente a Avenida que expus continuada por essa bocado de estrada que deveria atravessar a fábrica de Viúva Reis, atravessar o Rio Trancão ao lado da ponte da CP e continuar até Alverca ou Vila Franca de Xira. O Projecto morreu porque Viúva Reis, o dono a fábrica, não cedeu o terreno, que tinha de sobra, para passar a estrada. E Salazar não tinha nenhuma lei de expropriação por utilidade pública. Creio que tal estrada valorizaria muito os terrenos de Viúva Reis. Mas um verdadeiro Tuga não dá nada embora deixe que lhe tirem tudo. Dizem que é assim desde há mais de 3000 anos no tempo de Viriato. Até dizem que um general romano escreveu por essas alturas ao Imperador: Há um Povo no extremo da Hispânia, diferente de todos os outros: Não se governa nem se deixa governar. Conhecem? São os Tugas, somos nós. Um Povo sem igual, que está muito mal, mas só acredita em quem o engana. Antes da lei de expropriação por utilidade pública era frequente o Povo recusar dar uns metros de terreno às Câmaras para construir estradas que muito valorizaria as suas propriedades. Enfim! Esta é a versão que eu conheço. Tem lógica. Mas há outras versões.

2:38 da manhã  

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